terça-feira, 24 de abril de 2012

‘A cobrança não me preocupa’, diz Luan Santana


Conhecido por seu visual pop sertanejo e por colecionar sucessos como Meteoro e Amar Não é Pecado, Luan Santana, de 21 anos, acaba de lançar o CD Quando Chega a Noite (Som Livre, R$ 19,90). Quinto álbum de uma carreira que ascendeu rapidamente, o trabalho é considerado pelo próprio cantor, nascido em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, o mais maduro e romântico da discografia. Luan participou da composição de sete das 17 faixas. “Nunca coloquei CD meu para ouvir no carro. Esse eu coloco. Gosto de ouvi-lo”, diz. Ao JT, ele garante que não se arrepende de ter começado cedo na carreira e que está aproveitando a vida de solteiro.
Como você define seu novo disco?
É o CD que tem mais a minha cara. Eu meio que vi a necessidade disso, até para a galera conhecer um pouco o que eu penso. Porque as composições acabam refletindo um pouco o que eu sou. Mudei muito desde o começo da carreira e considero este CD muito mais amadurecido do que os outros. Acho que o jeito de falar de amor está mais profundo. A carreira faz isso com a gente e isso acaba refletindo nas músicas.
O CD está mais romântico também. Seu estilo está se inclinando mais para o sertanejo romântico?
Acho que sim. Sempre gostei de falar de amor, sem ser aquela coisa superficial, escrachada. Acho que você não precisa apelar.
Você já disse em entrevista que contribuiu para a mudança no jeito de vestir dos cantores sertanejos. Também acha que é responsável pela mudança na forma de cantar e no ritmo do estilo?
Eu me considero muito responsável, sim. Até porque fui o primeiro, né? O primeiro desse sertanejo novo, o primeiro a mudar o estilo e a provar para todo mundo que o sertanejo pode ser feito solo. Acho que mudei também o jeito de fazer o sertanejo, de cantar. O sertanejo ficou mais acelerado. A gente conseguiu levar para os universitários, para a galera que antes, talvez, tivesse um pouco de preconceito com o estilo, que dizia que sertanejo era coisa do campo. E hoje a gente vê que as baladas que mais bombam em São Paulo e nas grandes cidades são sertanejas.
Então, acha que os novos cantores sertanejos têm um pouquinho de você? Como é ser referência? É muito cobrado por isso?
A cobrança pelo fato de ser referência não me preocupa. Porque tudo aconteceu de forma natural. Comecei a me vestir diferente porque eu gostava de me vestir assim e não me importava dos outros falarem que sertanejo tinha de cantar de bota e chapéu. Nunca achei isso. No começo, as pessoas me diziam que o que eu fazia não era sertanejo, que era pop demais e que não ia dar certo. Hoje em dia, todo mundo faz igual.

FONTE:Jornal da Tarde

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