terça-feira, 20 de dezembro de 2011

20/12/2011 08h00 - Atualizado em 20/12/2011 12h51 Daniela Mercury lança disco e elogia 'sertanejo pós-axé' de Luan Santana


"Rainha do axé" é a expressão geralmente usada para falar de Daniela Merucry. Mas a cantora de 46 anos tem um adjetivo melhor para definir sua capacidade de concatenar ideias. "Eu sou pensadeira, componho e penso sobre tudo", diz ela.
Daniela encadeia raciocínios sobre os 20 anos do disco "O canto da cidade"; o novo CD-DVD "Canibália - Ritmos do Brasil"; o Carnaval; e o "sertanejo pós-axé" de Luan Santana.
A cantora Daniela Mercury (Foto: Divulgação)


G1 - Como vê a influência do axé em hits sertanejos, antes quase sempre românticos, mas hoje dançantes?
Daniela Mercury -
 As novas gerações aprenderam que a diversidade está aí. O axé fez isso com uma geração que misturou todo tipo de gênero. Minha geração é a encarnação do desejo do movimento antropofágico. É um gênero brasileiro, rítmico. O olhar do Brasil sobre si é de um país de ritmos. A Bahia se espalhou pelo Brasil, como berço da africanidade, um dos berços do samba. O Brasil gosta de festa, para compensar a realidade dura. Eles são os sertanejos pós-axé, são mais vibrantes, canibalistas, engolem tudo o que conheceram. É o Brasil da praia e do campo; do interior e do litoral. A música do Luan [Santana] é assim. É um sonho de Brasília se realizando. É quebrar fronteiras e se ver mais com um país de todas as influências.

FONTEG1

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